segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Fluxo

Um momento para caraminholar...

Um assunto sempre me intrigou: por que é que aqueles que têm muito, muito dinheiro , desde o berço, terminam se dedicando a trabalhos voluntários? Por que vão morar em países pobres, viver em condições subumanas junto com aqueles a quem vão ajudar? E por que é que o índicie de depressão e suicídio é tão mais alto em países ricos, onde as pessoas podem até ficar sem trabalhar, tão bom que é o auxílio-desemprego?

Hoje acho que caiu uma ficha. E tá aberto pra debate, rsrs!

Me ocorreu que as pessoas precisam fazer a energia cirular, de alguma maneira. Que quando esse fluxo não ocorre, acontece o mal-estar, a depressão, a sensação de vazio e de falta de sentido na vida. Sendo assim, que não tem, precisa correr atrás, receber. E quem tem PRECISA doar. É uma questão de saúde do coração.

Claro que isso é uma forma simplificadíssima de ver a coisa. Afinal, me parece mais exata a noção de que todos precisamos dar e receber, o tempo todo, ou não haverá fluxo. Mas talvez seja isso que acontece aos nascidos ricos: eles nunca precisaram correr atrás para receber e ficaram estagnados até que algo mais forte os impele a sair e doar um pouco do que acumularam.

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

"É mesmo?", disse Deus...

Escrevi o último post no dia da vinda para Recife. Normalmente, junto com a felicidade de ver meu amor e tudo mais, vem também um nervosismo, até uma certa irritação, frutos da ansiedade, especialmente porque destesto viajar de avião. Mas na sexta passada eu estava bem demais.

Tanto que, mesmo depois de:

- ter que ir ao supermercado de "emergência", comprar produtos de limpeza para a faxineira;
- a manicure marcar duas pessoas no meu horário, bem no dia da minha viagem - e eu sobrar;
- ligar animada para o amor para contar uma novidade legal e encontrá-lo estressadíssimo (com toda a razão, por sinal);
- passar a primeira meia hora do meu dia de trabalho ouvindo uma colega reclamar venenosamente dos nossos chefes...

Meeeeeeeesmo assim, eu tava num bom humor danado, rsrs! Foi aí que postei no blog.

Mas... Deus é uma força engraçada, né? Rsrs! Acho até que ele tem um humor meio esquisito, tenho que dizer... A sequência (sem trema) de acontecimentos que relato a seguir daria um filme. Vou precisar resumir um bocado, senão acho que o blogger trava, rsrs.

Saí do trabalho bem cedinho. Cheguei rápido em casa e já chamei um táxi, tomei um banho, "embalei" o cachorro e parti. Pegamos um transitozinho, mas logo chegamos ao aeroporto. Meia hora de fila depois, fui atendida.

Pesa uma bagagem, pesa outra bagagem, pesa Lilica e o kennel.

"Documentos do animal, senhora."

Suspiro...

"Estou procurando..."

É isso aí. Não conseguia encontrar atestado de saúde de Lilica, sem o qual ela não poderia embarcar. Juro que virei a bolsa de cabeça pra baixo no balcão e nada. Choraminguei para a atendente da TAM, mas ela nem piscou. Em vez disso, já começou a procurar outro vôo para mim...

Vendo que a situação estava provavelmente perdida, fiz o que me pareceu mais lógico: tentar! Assim, larguei as malas no balcão da TAM, peguei o kennel e voei em direção aos táxis.

"Moço, pelamordedeus, preciso ir buscar uma coisa em casa e tô para perder meu vôo!!!"

Dica: nunca diga isso a um taxista. Ele te fará achar que você realmente vai perder o vôo, só que por outro motivo!

Entrei em casa sem fôlego. Nada em cima da mesa, da estante, da cama, nem no armário, na gaveta de calcinhas, na geladeira e mais nenhum outro lugar, provável ou improvável. Solução enlouquecida número 2: achar um veterinário 24 horas e implorar por um atestado!

A caminho de um lugar indicado pela amigona, eis que o taxista avista uma clínica aberta. Entrei enlouquecida com a cachorra - apenas meia-hora pra estar de volta no aeroporto - tentei ao menos parecer sã para a veterinária, sem esconder a ansiedade e o fato de que eu estava com MUITA pressa. Então, R$80,00 e 15 minutos depois, partimos, de atestado na mão, para o aeroporto - minto, paramos no BB 24 horas, porque eu já estava totalmente lisa e não tinha como pagar a corrida.

Dez longos minutos depois, mais R$70,00, boa sorte do taxista, sprint até o balcão e supresa ao ver a comemoração efusiva da atendente, que aparentemente tinha ficado torcendo por mim. "A senhora deu sorte, o vôo atrasou!" Ainda corri um bocado, do balcão de excesso de bagagem para o balcão da emissão de bilhetes, mas, por fim, estava feito o check-in e haviam acabado de iniciar o embarque.

"Ufa... Terminou... Consegui!! Bruno não vai acreditar nessa história, rsrs. Nem acredito no que aconteceu... Vou aproveitar o voô para escrever o rascunho do que vou postar no blog. Ué....................... Cadê o Mac?!?!?!"

Poizé. Cadê o Mac??? O meu Macbook, que estava na minha bolsa, não estava mais.

Ainda voltei no ponto de táxi, mas não encontrei o meu taxista. Desanimada, deixei meu telefone e a minha história na central de táxis, que iria passar um rádio para todos os taxistas, mas isso iria levar um tempinho e eu não tinha tempo nenhum. Já precisei correr para o embarque e assim entrei no avião... apenas me perguntando se esses atropelos todos não seriam uma espécie de aviso divino de que eu não devia entrar naquela aeronave... Hahaha!

E foi isso. Cheguei em casa um bagaço e finalmente estressada, né, rsrs. Mas não tanto quanto poderia. Ainda afirmo que aquele dia foi especial. Espero ter dias tão bem humorados mais vezes - e chega de provação, né, Deus?!?

P.S: O MacBook ficou em cima na mesa da sala. Foi esquecido quando voltei para procurar o atestado e tirei tudo da bolsa. Graças ao bom Jah!! ;-)




sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Good day, sunshine

Hoje estou de tão bom humor que ninguém me puxa para baixo. :-)

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Ciclo

Tem dias que meu coração arde...
Quer...
Sofre...
Esmorece...
Desiste...
Chora...
Morre...

Depois, aos poucos, respira
Olha em torno
Como se fosse a primeira vez
Como uma criança que nada conhece
Ingênuo, alegra-se com o brinquedo mais simples
E se enche de esperança
Para tentar outra vez

sábado, 2 de outubro de 2010

Mocinha


Minha bebê ficou mocinha hoje.

Ou seja, deixou de ser bebê, né? Rsrs!

...

Naaaaaaaaaaaaa!

Vai continuar sendo meu bebê, hahaha! Das vantagens de ser cachorro: ser tratado como bebê até o fim da vida e adorar isso! ;-)