Como falei no post anterior, é tanta coisa para escrever... Achei por bem dividir os posts.
Esse lance do amor, essa viagem açucarada, com gosto de brincadeiras de infância, tem sido muuuuuito legal... Mas legal mesmo tem sido amar Bruno.
E estou amando Bruno... O amor das minhas vidas (peguei emprestada a sua frase, tá, amor?). Se existem outras vidas - e elas existem - temos certeza de que nos amamos em várias delas (quiçá em todas, rs). Ele não gosta muito de pensar que nem sempre podemos ter sido amantes, mas mãe/pai e filho/a, irmãos, amigos, etc. Mas a nossa sensação de pertencimento é tamanha e tão natural, desde o primeiro dia que conversamos (há 10 anos!), que não dá pra ignorar a ancestralidade do nosso amor.
Alguém pode estar fazendo a si mesmo a pergunta que ainda não quer calar na minha cabeça: mas por que 10 anos precisaram passar para que esse namoro acontecesse?!?! Como assim!??!? Poizé, minha gente... Olhando para trás, a gente concordou que foi um caso de amor à primeira conversa, mas que nos assustamos com a intensidade do encontro, tivemos medo de estragar tudo, recuamos, éramos muito novos...
Estar amando Bruno faz uma diferença danada no meu bem-estar! Queria ser zen bastante pra estar sempre feliz, mas tenho que admitir que o reencontro com ele mudou a minha vida. Nessas horas, sinto que o meu naco de felicidade está desproporcionalmente maior que o da maioria das pessoas e confesso que fico com medo de a "justiça divina" intervir, em prol da redistribuição igualitária da felicidade, rsrs!
Bruno e eu compartilhamos da noção de que o amor é a chave. Estamos comprometidos com isso, com a expansão de nossa capacidade de amar, duvidando de todos os nossos julgamentos, nossas raivas, nossa tendência ao egoísmo (falo de mim, rs). Estar com ele me faz querer ser uma pessoa melhor... Sinto que ele está alguns passos à minha frente em algumas coisas - abstrato demais pra explicar - e isso me faz querer soltar as bobagens que ainda estiver segurando.
Digo a ele que ele resgatou a romântica em mim. É uma parte minha foi escurraçada para o fundo de um baú escuro quando eu ainda era criança. Por isso, muitas vezes uma criança feliz tem saído para brincar com Bruno e também com outras pessoas.
Enfim, minha gente, é muito amor, rs. O reencontro com Bruno desenvolveu o que eu já vinha buscando, fez florescer, deu respaldo... Encontrar outra pessoa na mesma "viagem" que eu tem sido tão legal que ainda me belisco pra acreditar que é verdade!
Tô filiz! :-)
