sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Momento SPA

Hoje, finalmente, entreguei um trabalho que vem me sobrecarregando há mais de 15 dias e que literalmente me tirou o sono de ontem para hoje.

Sentindo-me miserável e infeliz, cansada, com sono e ao mesmo tempo elétrica, decidi num impulso ligar para o NUWA, onde nunca tinha ido a não ser para distribuir os panfletos dos workshops de Renascimento. A escolha deveu-se ao fato de que resolvi que eu merecia uma massagem top de linha e que, por isso, escolheria um lugar bom e pagaria caro, se fosse preciso.

Foi o dinheiro mais bem gasto dos últimos tempos (calma, amor, é só uma força de expressão, viu?! Afinal, não há dinheiro mais bem gasto do que as passagens para te ver, as nossas viagens, jantares especiais, as alianças, e tanto mais...). Isso porque a massagem contratada incluiu:

- um escalda-pés delicioso
- uma massagem nos pés
- chazinho com biscoito
- a massagem contratada
- sauna depois

Além disso tudo, o lugar é delicioso, o atendimento muito bom, a música muito bem escolhida, o chuveiro uma delícia... A gente se sente em outro universo, rs, parece coisa de filme!

Não consegui fazer a massagem originalmente contratada, com pedras quentes, pois houve um blackout 5 minutos antes da minha chegada que impossibilitou o trabalho com as pedras. Então fiz a Massagem Terapêutica, cujo objetivo era o desfazimento de nódulos e tratamento de dores musculares. A falta de energia foi, ao mesmo tempo, um bônus: a casa estava iluminada por velinhas, distribuídas em copinhos de vidro, no chão. Deu um climinha escurinho e delicioso... Assim que comecei o escalda-pés, já era outra pessoa... :-)

Saldo da experiência: estou leve, feliz e decidida a voltar mais vezes e experimentar outras coisas. Acho que uma vez por mês dá para administrar, rs! Duro vai ser esperar o dia de ir!!

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Passeio no Parque!

Fábula

Era uma vez uma menina feliz e ingênua, que ganhou de presente um Probleminha.

Todos os dias, ela alegremente cuidava do Probleminha, que apesar de meio problemático, era diferente e representava um desafio interessante. Apesar de sentir dificuldade de arrumar tempo para cuidar de todos os outros problemas gerados pelo Probleminha, ainda assim o presente parecia ser uma excelente oportunidade de aprender a resolver problemas.

Com o passar do tempo, o Probleminha cresceu, saudável, e tornou-se um robusto Problema. Correspondentemente, os problemas gerados pelo agora crescido Problema se tornaram maiores e mais problemáticos de se resolver. E foi só aí que a menina percebeu algo fantástico: de alguma maneira, o Problema havia conseguido se reproduzir, gerando vários Probleminhas diferentes, com ramificações próprias de problemas consequentes!!

Com uma ninhada de Problema e Probleminhas nas mãos, a menina já perdera o entusiasmo e o bom-humor de procurar soluções, além das contas de quantos Problemas, Probleminhas e derivados tinha. Era um Problemão só. Exausta e desnorteada, passou a bater de porta em porta, procurando quem pudesse ficar com algum dos Problemas, já que, para seu desespero, não era mais possível nem mesmo por em prática todas as soluções encontradas sem ajuda.

A fábula dessa menina não tem fim. Até os dias de hoje, ela continua lutando para resolver seus Problemas, levando-os de porta em porta, em busca de auxílio, um trocado, uma palavra de conforto que seja. Sabendo que não pode simplesmente larga-los ao léu, ela sonha com o dia em que algum desavisado aceitará um presente seu...

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Pet-Hotel

Hoje visitei o hotelzinho em que Lilica vai ficar durante o carnaval. É a primeira vez na vida dela - e na minha - que isso vai acontecer. Preciso dizer que não estou muito empolgada?? :-/
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Fui lá conhecer, porque tem de tudo nesse ramo. Da última vez em que visitei um lugar desses, recomendado por um amigo, fiquei tão chocada que achei que nunca conseguiria deixar Lilica num hotelzinho. Mas as implicações de leva-la comigo desta vez me fizeram insistir na busca de um lugar razoável.
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Parece que encontrei. O "hotel" fica no quintal da casa de uma veterinária, consistindo de um gramado espaçoso, cercado pelos canis. Cada canil tem uma parte coberta e outra a céu aberto, com grades que dão para o gramado e uma porta interna, para o caso de chuva. Achei interessante o fato de que os cães conseguem ver uns aos outros, se assim quiserem.
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Outra coisa que me passou confiança foi a "energia" do proprietário, marido da veterinária, que foi quem me recebeu hoje. Pareceu ser uma pessoa tranquila, simples e que gosta de cães. O lugar, em si, tinha uma atmosfera tranquila, silenciosa, num ponto mais alto da cidade.
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Acho que ainda vou me incomodar muito com a idéia de deixa-la, mas... Quem sabe até ela não acha bom, né? Vai passear mais vezes do que quando está em casa, vai ver outros cães todos os dias, quem sabe até, como ela é muito fofa, não ganha um colinho do pessoal da casa... É a parte que mais me incomoda na idéia do hotelzinho: a falta de contato físico, de carinho. Pena que a Tia Rô não vai poder ficar com Lilica desta vez, mas seria realmente a solução ideal.
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Bom, precisamos, ao menos, fazer a experiência. Já ouvi histórias lendárias de cães que choram para não irem embora dos hotéis, rs, então esperemos que esse seja o caso de Lilica.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Desenrolada!

Eis o ápice de mais de um ano de aulas de tecido acrobático!
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Desde o primeiro dia de aula, essa queda se tornou minha maior ambição! Isso porque ela sempre é mencionada pela professoras como algo "a se trabalhar para chegar", que "exige mais consciência corporal", além de segurança, já que tem que ser feita bem do alto e tem uma pegada "torcida" no começo.

Mas, fora isso, achei até bem simples! A gente aprende por último mais por segurança do que pela complexidade da armação. E cair, em si, é uma delícia! Difícil só manter o corpo todo esticadinho, especialmente os braços, já que a tendência instintiva é "ajudar" a desenrolada, movendo os braços, como se isso fizesse alguma diferença, rsrs! O truque para uma queda bonita é abrir bem as pernas e braços, manter tudo esticadinho e fingir que não é você que está caindo!

Bom... Ainda vou curtir esse momento um tempinho, antes de passar para a ambição seguinte. :-)

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Reality Check

É isso aí.

Minados que foram os meus sonhos de resolver rapidamente a minha situação, resta-me a resignada solução: fazer uma limonada dos limões azedos que recebi.

E daí começa uma mini-reforma no meu apartamento, para tornar mais agradáveis os meses a mais que serei obrigada a passar por aqui. Se o mercado imobiliário não me permite mudança, mudarei o que tenho agora.

O momento é de praticar toda a minha filosofia sobre viver zen, sobre celebrar o que "realmente importa". Nem eu mesma aguento mais as minhas lamúrias. Não tenho nenhum bom motivo para ser infeliz e não pretendo ficar alimentando os motivos que inventar.

Ainda assim... Lamento estar longe do meu amor. Lamento não poder pagar o aluguel de um lugar mais confortável para mim e para Lilica. Lamento saber que essa situação pode perdurar muito mais tempo do que me sinto preparada para suportar... Lamento que eu não tenha tomado certas atitudes antes e que agora precise esperar. Lamento ter que viver sozinha mais tempo...

Sendo o mais zen possível, posso dizer que acredito que as dificuldades servem para nos ajudar a perceber o que é que realmente importa na vida. Nos ajudam a decidir se vamos chorar as "perdas" ou celebrar o que já temos de bom.

(viu, Luciana?!)