terça-feira, 24 de agosto de 2010

Relaxar

Já faz um tempo que "internalizei" a noção de que simplesmente relaxar é a cura para todos os males da mente, corpo, coração... Para mim, relaxar é outro nome para meditar. Porque, afinal, meditar nada mais é do que entrar em um estado de profundo relaxamento físico, mental, emocional e espiritual, sem dormir. Inclusive há "técnicas de meditação" que começam com um relaxamento induzido, levando o meditador a tornar-se consciente de todas as partes do seu corpo, como uma preparação para o estado meditativo.
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Sendo assim, quando estou presente o bastante para me lembrar do que acabei de escrever, simplesmente paro e relaxo. Vou deixando cada partezinha do me corpo "soltar", "cair"... Até digo a mim mesma que não estou meditando, mas apenas relaxando - isso tira a pressão de ter que entrar em alfa ou coisa parecida, rsrs. Às vezes é muito bom ficar assim... Outras, só consigo perceber o quando é difícil relaxar. E outras vezes pego no sono, mesmo, rsrs.
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Se não me engano, Brian Weiss - aquele terapeuta que escreve livros sobre experiências de vidas passadas - disse que a maioria das grandes curas sempre ocorrem a partir de um estado de profundo relaxamento. Acredito que deve ser assim, sim. Deve ser quando abrimos mão do controle - da tensão, do evitamento - que conseguimos liberar e deixar ir as coisas negativas a que nos agarramos, sem percebermos.
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Então, agora, relaaaaaaaaaxa!!

sábado, 21 de agosto de 2010

India Arie

Descobri a India Arie há uns 3 anos. Na verdade, já gostava de uma música dela há mais tempo, mas só há três anos assisti a uma entrevista com ela do programa da Oprah Winfrey e logo fui atrás do cd.

A voz dela é muito bonita, afinada, apesar de ser bem triste. As letras das músicas também variam, de otimistas a tristes, sendo que sempre são bem introspectivas.

A primeira música que conheci dela foi Ready for Love, que estava em um cd internacional de novela, acho que era Um Anjo Caiu do Céu. Apaixonei-me pela maneira como ela canta e, na época, pela letra da música - embora hoje a considere ultra-triste e até pra baixo, mesmo. Mas não deixa de ser linda.

Mas quando assisti ao programa da Oprah, o que me chamou a atenção foi o jeito, mesmo, da cantora: muito honesta, autêntica, em busca de si. A música que estava em foco era I am not my hair. Nessa música, a cantora, que é negra, conta tudo o que fez com seu cabelo durante a infância e adolescência, por não aceita-lo como era. Até que um dia ela "faz o que tinha que fazer" - embora não fique claro na letra, acho que ela raspa a cabeça - e aí ela conclui:

Hey

I am not my hair
I am not this skin
I am not your expectations, no

I am not my hair
I am not this skin
I am the soul that lives within

Outras que adoro são I choose, India's Song, e uma versão cantada da Serenity Prayer:

God
Grant me the serenity
To accept the things that I cannot change
The courage to change the things that I can
The wisdom to know the difference
And God
Give me the courage to love with an open heart


Recomendo! :-)

Andar com fé

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Constatação de Deus


Deus sempre foi um assunto mal-resolvido dentro de mim. Por mais que eu achasse que devia acreditar em alguma coisa, sempre foi difícil imaginar que realmente havia alguma força onisciente e onipotente influenciando a minha vida.
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Pois não é que outro dia constatei que tem?!
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Foi uma fração de segundos, um pensamento rápido e quase mudo que passou no fundo da minha mente. Enquanto me contorcia de ansiedade, diante de uma tarefa que me parecia impossível de realizar e cujo peso aparente já estava fazendo nódulos no meu pescoço, de repente, constatei: "Não tenho o poder de resolver isso sozinha. Deus terá que se encarregar do resto."

Essa simples constatação gerou uma série de conclusões que eram "desdobramentos" da primeira. De repente, percebi quão inocentemente arrogante é achar que eu tenho poder para resolver qualquer coisa. Mesmo que eu seja o elemento atuante no plano físico, é preciso que haja toda uma confluência de fatores para que as coisas aconteçam de uma ou outra maneira. Certo?

Bom... Depois de tentar algumas vezes, já percebi que todas as tentativas de explicar o que estou sentindo são muito pobres de significado, rsrs. Simplesmente não tenho vocabulário suficiente. Mas o fato é que agora eu sei que posso - e devo - rezar, pedir, entregar, me alinhar com essa "energia", essa "intenção" que é Deus. Essa confluência de fatores que faz com que as coisas aconteçam.

Agora, por conta da minha "formação" espiritual - construída por iniciativa própria e muita vontade - acredito que essa "intenção" é sempre amorosa. Acredito que as coisas fluem de maneira que os melhores resultados sejam alcançados. E é aí que entra a fé. É preciso ter fé no que estou dizendo, para que seja possível conviver com os acontecimentos menos agradáveis, menos desejados...

O desafio do momento é a entrega. É relaxar... Seguir o fluxo dos acontecimentos, sem vãs tentativas de dominar o curso do rio. São essas tentativas frustradas que criam estresse, doenças, sofrimento. Claro, preciso mais do que nunca lembrar disso quando estou nervosa, rs, é fácil falar agora... Mas esse é o desafio, como disse. Até comecei a rezar. Rezando, entro em contato com a parte de mim que nunca esqueceu de sua conexão com Deus.
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"Andar com fé eu vou, que a fé não costuma faiar."

domingo, 15 de agosto de 2010

Lar, doce lar

Enfim, em casa.
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Entrar na minha casa, depois de 15 dias de férias na terrinha, me trouxe um sentimento surpreendente de bem estar. Sabe quando você se "identifica" com as coisas que estão na sua casa? Sabe aquela sensação de aconchego do lar?? Pois é. Foi isso que senti.
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Pode parecer meio óbvio que eu me sentisse assim, mas... Essa é uma sensação que não experiencio há muito tempo. Faz muito tempo que não me sinto realmente "em casa" em lugar algum.
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Em parte, acho que o que tá sendo mais gostoso é sentir que agora posso realmente relaxar. É que levar Lilica para a terrinha foi beeeeeeeem cansativo! Agora, ao menos, sei que posso deixá-la à vontade e também ficar despreocupada. Lilica também pareceu feliz de voltar, foi logo procurar o banheirinho dela, esfregou-se no tapete da sala, subiu no sofá, brincou com brinquedos que ficaram aqui. Agora está dormindo aqui do meu lado.
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Desde que cheguei, já esquentei uma sopinha, que eu mesma tinha feito e congelado antes da viagem, liguei a tv em um programa que gosto muito e agora estou esquentando um leitinho, enquanto escrevo. Sei que vai bater uma saudade imensa daqui a pouco, mas agora só quero curtir esse aconchego.