sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Retrospectiva 2010

Seguindo o exemplo de Ana Raquel e Bruno, aqui vai a minha retrospectiva do ano de 2010!

Foi um ano cheio de emoções, momentos de intensa alegria e também de muita tristeza. Lembrar de tudo, neste momento, me deixa um pouco tonta, pois percebo os extremos a que cheguei, as várias Lucianas que fui ao longo do ano... Felizmente, as alegrias do ano de 2010 foram tão grandes que posso dizer que 2010 foi um ano feliz. :-D.

Um dos acontecimentos mais importantes foi, claro, o "início" do namoro com Bruno. As aspas são devido à loooooonga história que já temos juntos/separados. Foi um relacionamento que demorou demais para acontecer mas, paradoxalmente, aconteceu na horinha certa. :-)

Também teve a mudança no trabalho, assumi uma chefia, encarei um desafio pra lá de grande e sobrevivi, rs. Olhando para trás, até os aperreios vividos no corre-corre do trabalho ganham um matiz de nostalgia. Engraçado isso, né?

E teve Lilica!! Grande decisão, tomada após muito pensar e, especialmente, após uma consulta atenta ao coração. A chegada dela mudou minha rotina completamente e a mudança foi bem-vinda. Amo demais a safadinha! Mesmo quando ela rói os meus sapatos!

Teve também uma notícia maravilhosa (divide o páreo com o início do namoro com Bruno, rs) sobre alguém que amo muito. Não posso divulgar, mas não poderia deixar de mencionar. Você, que sabe que é de você que eu tô falando, parabéns!! Pela garra, pela coragem, por esse coração imenso que você tem. Amo tu!!

E teve também... Ah, quem estou querendo enganar, rsrs, teve mais um monte de coisas com Bruno! Teve as viagens dele a Bsb e minhas a Recife, teve conhecer a família dele e adorar a todos, levar Lilica para Recife e todos a amarem, teve o nosso noivado em 18 de junho e depois de novo em 28 de novembro, teve viajar nas vitrines das lojas, escolhendo coisas para a nossa casa, escolher coisinhas para os nossos (futuros) filhos, trocar mil idéias sobre as cores das paredes, do piso, sobre tv no quarto ou não (nããããããão!). Também teve cozinhar juntos por quase um mês, passeios no Brennand, Pirenópolis, Tamandaré (nossa praia favorita), ser apresentada ao reaggae de verdade e amar, horas e horas de skype...

Foi um ano muito bom. :-)

Um feliz 2011 para todos!!

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Bandonamento

O blog está meio empoeirado, né?
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Não tem sido fácil dividir o tempo entre o trabalho, que anda bem puxado e cansativo, e o resto das atividades que me interessam na vida. Fim do ano para quem trabalha com execução orçamentária é assim, mesmo, me dizem...
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Mas dizem também que tempo é uma questão de prioridade, né? Pois é. Então fica difícil culpar o trabalho pela falta de tempo de postar. Mas é que, quando chego em casa à noite, exausta, tudo o que quero é matar a saudade de Bruno, que, afinal, já está voltando para casa no dia 03/01/2011... Snif, snif! E aí que a minha lista de prioridades fica assim:
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- trabalhar (fazer o quê, né? É o que dá estrutura física a todo o resto da minha vida...)
- deitar no colo
- dar colo (a Bruno)
- dar colo (a Lilica)
- passear (com os dois acima)
- ver TV*
- ler*
- pegar um cineminha*
- sair pra tomar um choppinho*
- fazer qualquer outra coisa*
- postar no blog (sozinha)
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*Com Bruno
Deu pra me desculpar? ;-)

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Selo NWB


Finalmente parei em casa para ler, me atualizar e atualizar o blog, rs!

E aqui vão as minhas indicações de blogs para o selinho acima - que recebi de Bruno e de Raquel:

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Fim-de-semana radical!

Fim-de-semana passado, Bruno e eu fomos para um dos nossos lugares favoritos: Pirenópolis. O climinha de lá é todo especial, contamina a gente com uma desaceleração gostosa, um bem-estar... Só de chegar lá, de ver aquelas pedras antiiiiigas fazendo o calçamento das ruas, ver as casinhas históricas, a iluminação com jeito de lamparinas, só de entrar na cidade já nos sentimos mais relaxados.

Bom... Ainda bem que Piri é relaxante, porque senão acho que a gente não tinha sobrevivido a todas as aventuras que passamos, rs!

Como os detalhes que valem a pena ser contados são muitos, dividi o post em "capítulos", para facilitar o fracionamento da leitura - acho que dá pra umas 4 ou 5 visitas, rsrs!


Sexta feira, 03 de dezembro de 2010

Saímos de Brasília por volta das 17h30, após um dia agitadíssimo. Viagem tranquila (sem trema), chegamos em Pirenópolis às 19h30. Primeira surpresa: a pousada estava FECHADA!

Isso mesmo. A pousada estava fechadinha da silva. Ninguém atendia o fixo ou o celular. A vizinha de frente avisou que não era a primeira vez que isso acontecia, que não tinha ninguém MESMO lá dentro.

A solução foi arrumar outra pousada. Demos sorte, já que Piri costuma lotar nos fds de dezembro, e encontramos uma pousada muuuuuito melhor que a primeira e apenas 10 reais mais cara -> http://www.pousadaspirenopolis.com.br/

Claro que liguei para a dona da primeira pousada depois, para contar o incidente. É que se trata de um lugar que descobri há uns 3 anos e que costumo (minto, costumava) recomendar a todos que conheço, pois é arrumadinho e praticam preços melhores. Mas já é a segunda vez que temos problemas, então cortei da minha lista... Ah, a dona da pousada disse que tem tido problemas familiares e por isso tem estado meio ausente. Enfim... é uma pena, mas eu que não vou arriscar mais, né?
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Sábado, 04 de dezembro de 2010

O rafting
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O dia começou com rafting no Rio Corumbá, saindo próximo ao Salto do Corumbá - o passeio já vale só pela vista. Para começar, fomos alongados, instruídos sobre como remar, como obedecer a alguns "comandos de navegação", o que fazer caso o bote virasse ou caíssemos na água. Vestimos os coletes, ensaiamos as manobras principais e pronto: foi dada a largada!

O trajeto era de 12km e continha quedas de níveis 1, 2 e 3, sendo que as quedas de nível 3 atringem de 2,5 a 3 metros de altura... O quê!?!??! Pois era. E ainda tinha uma tal de queda 3+, que era logo a primeira das duas nível 3 que tínhamos pela frente.

E lá vinha ela, a 3+. Ou melhor, lá íamos nós em direção a ela. Fizemos uma parada, a equipe de segurança se preparou mais à frente enquanto o guia nos instruía: "Quando eu falar "piso", vai, todo mundo para o meio do bote e segura firme, remos para dentro do bote".

Resultado: cruz credo, seis pessoas no bote, duas foram lançadas para a água. Quase caí, me segurei sei lá como, o bote afundou todo do meu lado, comigo junto, e daí, quando percebi que tava viva, Carlinha gritou: "Bruno!! Bruno tá na água!!" Só aí que o vi, encostado na pedra, o bote indo pra cima dele!! Aaaaaaargh!!!! Que sensação horrível!! Eu tentando segurar o bote - iludida - e só vendo a cabeça dele sumir entre o bote e a pedra!! Aaaaaaaafffffff!!

Mas Bruno não se machucou (não muito, né, amor, rsrs), tava tudo dentro do previsto e, detalhe, os guias se mijavam de rir, eles esperavam era que o bote virasse com todo mundo!! Né lasca?!

A queda em detalhes

Reparem na altura desse troço!

Ai, Jisuis!

Cadê eu? Cadê Bruno?? Adivinha?? Embaixo d`água! A frente do bote submergiu toda!

A tirolesa

A fazenda Tabapuã é, segundo os guias locais, uma "Fazenda Hotel". A inversão da denominação habitual se deve ao fato de que a Tabapuã considera que o turismo é sua atividade secundária. A primeira é a criação de gado. Ainda assim, Tabapuã é uma referência de "turismo de aventuras", já que lá é possível agendar diversas atividades do gênero.

A mais conhecida delas é uma tirolesa de 567m de extensão. É um passeio muuuuito legal, já que, de bônus, quem faz a tirolesa passa por dentro de uma área de preservação florestal belíssima, com duas cachoeiras de água "bebível", fora a vista maravilhosa do ponto de saída da tirolesa - porque, sabem, para cobrir 567m sem perder velocidade do meio do caminho, tem que sair bem do alto, rs!

A nossa tirolesa

- A trilha

Quando chegamos do rafting - também agendado em Tabapuã - já estávamos atrasados para a tirolesa. Fomos para o almoço e logo em seguida para a trilha que leva à tirolesa.

Muuuuuito legal a mata. É muito refrescante estar em meio à natureza (quase) intocada. Eles procuraram preservar ao máximo aquilo lá. Construíram uma trilha suspensa de tábuas, para facilitar o passeio e diminuir o risco de incidentes com animais.

Mas foi na trilha que começou a aventura, rs. Primeiro, a Dani escorregou numa das tábuas, que estava úmida sem a rede de arame anti-derrapante, e caiu sentada no chão. Foi uma quedona, sem freio e nem preparo. Mas a danada sacudiu a poeira (ou melhor, a lama) e levantou rindo. A partir daí, todo mundo pisando com mais cuidado.

Depois, tchan-tchan-tchan-tchan!! Tivemos um encontro animal!! Pois não é que tinha uma CASCAVEL adulta, enroscadinha, bem no meio do nosso caminho?!?! Pois tinha!! Eu nem vi a bicha, não tive coragem de chegar tão perto. O guia ainda tentou empurrá-la para longe, com um pedaço de pau, mas ela ficou agitada, começou a chocalhar o rabinho e daí que ele achou melhor abrir uma trilha alternativa para nós.

Detalhe mais que básico: um grupo de 3 pessoas havia passado por ali antes de nós e somente a TERCEIRA pessoa da fila viu a cobra!! As outras duas passaram praticamente POR CIMA dela, sem perceber!! Aaaaaaarrghhh!! Só de pensar, me dá arrepios!! Mas isso é mais uma prova de que as cobras não atacam pessoas sem serem provocadas. Aquela cascavel teve pelo menos 2 chances naquele dia.

- A tirolesa

Depois da trilha de aventuras, chegamos no ponto de partida da tirolesa. Só ali Bruno percebeu a altura do babado, rsrs! O bichinho ficou verde e começou a produzir cubos de gelo com as palmas das mãos, hehehe! Eu lembro que fiquei assinzinho quando fui pela primeira vez. É muito alto, meeeeeeesmo.

Mas dessa vez, não. Eu tava até tranquila em relação à tirolesa. O meu problema era a tempesade pra lá de elétrica que despontava bem mais pra cá do horizonte e que, na minha humilde opinião, estava perto demais... Mas o guia discordou. Dizia ele que, pela distância, em segundos, entre os raios e os trovões, ainda havia 4 km entre nós. Enfim... fui no pára-raios gig... digo, na tirolesa, né?? Até porque, pra voltar a pé, eu teria que cumprimentar a cascavel de novo, só que dessa vez no escuro!!

E aí?? Tá bom de aventura??


O delivery

Para Bruno e eu, tava bom, mesmo, rs. Terminamos o dia na pousada, pedimos uma entrega de pizza, tomamos uma merecida cervejinha e fomos dormir cedo. :-)







Domingo, 05 de dezembro de 2010

To be continued... ;-)


terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Finalmente, a Bride!!

Demorou, mas aqui está!! Uma foto de primeiríssima mão das nossas lindas alianças!
Tínhamos a-ca-ba-do de colocar. :-D


segunda-feira, 29 de novembro de 2010

De aliança e tudo!

Pronto, minha gente: agora estamos noivos de aliança e tudo!

Logo mais, as fotos!

Beijão!

P.S: A Bride é linda demais no dedo!!

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Letting go

Hoje cedo, passeando com Lilica, fiquei pensando na vida. Muitas lembranças de infância, sentimentos conhecidos e histórias antiiiiiiigas...
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E me dei conta de que às vezes parece que ainda vivo essas histórias como se tivessem acontecido ontem. Especialmente as mágoas.
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Será que 20 e tantos anos não é tempo bastante para deixar irem as mágoas?? Rs!
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Em minha "defesa", sou canceriana e gente do nosso signo guarda, mesmo, as coisas. Mas acho que, finalmente, tá chegando a hora de soltar. Talvez não seja algo que dê para fazer da noite para o dia, afinal, so Deus sabe quantas coisas ando carregando comigo ao longo dos anos. Mas... Reconhecer que já passou da hora de soltar é um bom começo. :-)

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Cansada de guerra

Sobre os ditos "mecanismos de defesa"...
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O cavaleiro, com os braços cansados, levanta o escudo e a espada ao menor ruído. Muitas vezes são apenas mosquitos, ou um gato selvagem na floresta. Um pombo, enviado pelo rei, trouxera a boa nova de que a guerra havia terminado, que o valente cavaleiro podia retornar para casa e finalmente descansar. Porém, algo o detém. Talvez o medo, a confusão e o cansaço, após tantos anos de batalha; anos de sobressalto e emboscadas, de temer por sua vida. Agora, cansado de portar sua pesada armadura, o cavaleiro sente apenas dor. O corpo dói. Os braços, cansados, doem cada vez que assumem posição de defesa. Mas não trouxe o pombo notícias de paz? Não há apenas insetos e animais silvestres há dias, talvez meses?? "Estarei louco??" A alma dói.
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E assim, preso a fantasias de guerra, armado e infeliz, o cavaleiro empunha espada e escudo... mas começa a desejar, em seu íntimo, que o matem.

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Flordelis

Acho o relato dessa moça impressionante. Ja falei dela aqui, acho.




sábado, 13 de novembro de 2010

A Bala

A execução desta queda já é bem mais complexa. Tem bom efeito, mas deixa um zumbido no ouvido e me rendeu uma roncha no quadril, rsrs! Adoooooooro!!

O Gancho

Essa queda é simples de executar, mas tem efeito!

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

TPM

De novo!?
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Todo mês ela vem e todo mês eu me pergunto: ó, céus, de novo!? Como assim!? Como pode!?!?
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TPM: a novidade de cada mês.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Língua Estrangeira

Morar em outro estado - e ainda mais um estado tão distante da terrinha - expõe a gente a diferenças linguísticas que podem ser bem marcantes.
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Começando pelos nomes das coisas:
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- canjica aqui é curau e mungunzá é que é canjica
- viajar na maionese ou dar uma de doido é pular o correguinho (ou "corguinho", no melhor goianês")
- alesado é passado
- girador é balão
- pirangueiro tem escorpião no bolso
- aqui você vai "na" fulana, e não na casa dela
- você também liga "no" setor x, e não para ele
- oxe é uai
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E por aí vai.
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Mas o mais interessante é a naturalidade com que o "estrangeiro" - como eu e as minhas amigas de fora - vai pegando o jeitinho local de falar. No começo, resistêêêência. Insistia nos meus susbstantivos, adjetivos e expressões de origem. Resultado? Falhas de comunicação - porque, não é brincadeira, nem todo mundo sabe como os recifenses falam, sabiam?!? Foi uma grande revelação para mim, rsrs!
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Em seguida, comecei a falar "diferente" por achar necessário à comunicação e passei a me divertir com isso. Era como falar uma língua estrangeira e eu adooooooro aprender línguas estrangeiras.
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Mas... não é que hoje o "trem" sai sem esforço?? Quando dou por mim, estou falando de maneiras que JAMAIS pensei que iria aceitar. Agorinha mesmo, pratiquei "a morte do presente do subjuntivo". É uma das variações linguísticas daqui que mais me dão arrepios, rsrs!
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Explico:
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Norma culta: "Você quer que eu te LEVE em casa?"
Variação local: "Você que eu te LEVO em casa?"
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E é isso aí. Aqui não existe o presente do subjuntivo. Ele morreu. E eu, que sempre resisti bravamente a isso, acabei de explicar ao segurança do trabalho que "precisa que alguém "abre" a sala" e só me dei conta do que estava dizendo quando as palavras já tinham sido pronunciadas... Ai, ai...
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Mas calma. Isso provavelmente foi apenas um "estrangeirismo" de minha parte. Certamente não se tornará um hábito linguístico, já que a "morte do presente do subjuntivo" não desce redondo, meeeeeeesmo, rsrs!
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Aqui também ocorreu a "morte do pronome reflexivo". Em Brasília não há verbos reflexivos. Ninguém "se forma" em Direito, por exemplo. Você simplesmente "forma". Niguém também "se dá conta", nem "se penteia", muito menos "se barbeia". Você apenas "dá conta", "penteia" e "barbeia". Rsrs!
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Depois de morar aqui, percebi o valor de cada sotaque, cada variação liguística. Aqui se ouve de tudo em um só dia, todos os dias. Aprende-se um pouco com todos e aprende-se, mais que tudo, a respeitar a todos. Afinal, também tenho um sotaque bem acentuado e na minha terra também são cometidos "erros" gravíssimos em relação à variação culta do português. Possor rir, claro, das variações dos outros, mas candidamente... Nunca achar que o meu jeito de falar é melhor ou que os "erros" praticados na minha terra são "menos errados". Acho até que é por simpatia às pessoas que fui pegando o jeitinho daqui. Percebi que não era "errado", mas apenas diferente...

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Alianças

Teve mais um evento nas férias, que merece um post à parte: compramos as alianças!!!

Olha elas aqui:




Na verdade, já faz teeeeeeeeempo que a gente escolheu. Em maio, fomos na Vivara e experimentamos todas as alianças da loja, rsrs. Tínhamos selecionado algumas pelo site, trabalhadas, diferentes e tal... mas na hora do vamos ver, com as jóias na mão, quem ganhou foi um modelo tradicional, mesmo. Perfeita! :-D

Ficam prontas no fim do mês. Ô demora!!

De volta

De volta em casa, após longas férias.

Desta vez, foi um descanso só. De alguma forma, deu tudo certo.

Lilica foi a sensação por onde andou. Cativou a todos, deixou muitas saudades e pedidos de que ela volte.

Consegui fazer minhas aulas de tecido. Já fiz amizade com a professora e as alunas e já estou sendo esperada nas próximas férias.

Fomos duas vezes a Tamandaré... Tuuuuuuudo de bom!

Rolou show dos Cranberries - muuuuuito massa!

Comemoramos nossos 7 meses em alto estilo, no Thaal - restaurante "tailandês" (meio misturado, né, amor) ma-ra-vi-lho-so! Mei carim, mas a gente resolveu que precisaremos experimentar todos os pratos do cardápio, porque foi bom demais.

Curti o meu amor atéééééééé...

Fechei as férias com chave de ouro, ontem, na casa da minha mãe.

Foi bom demais. :-)

Claro que agora tá dando um baaaaaaaanzo...

Mas tô com aquela sensação de que valeu demais. :-)

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Fluxo

Um momento para caraminholar...

Um assunto sempre me intrigou: por que é que aqueles que têm muito, muito dinheiro , desde o berço, terminam se dedicando a trabalhos voluntários? Por que vão morar em países pobres, viver em condições subumanas junto com aqueles a quem vão ajudar? E por que é que o índicie de depressão e suicídio é tão mais alto em países ricos, onde as pessoas podem até ficar sem trabalhar, tão bom que é o auxílio-desemprego?

Hoje acho que caiu uma ficha. E tá aberto pra debate, rsrs!

Me ocorreu que as pessoas precisam fazer a energia cirular, de alguma maneira. Que quando esse fluxo não ocorre, acontece o mal-estar, a depressão, a sensação de vazio e de falta de sentido na vida. Sendo assim, que não tem, precisa correr atrás, receber. E quem tem PRECISA doar. É uma questão de saúde do coração.

Claro que isso é uma forma simplificadíssima de ver a coisa. Afinal, me parece mais exata a noção de que todos precisamos dar e receber, o tempo todo, ou não haverá fluxo. Mas talvez seja isso que acontece aos nascidos ricos: eles nunca precisaram correr atrás para receber e ficaram estagnados até que algo mais forte os impele a sair e doar um pouco do que acumularam.

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

"É mesmo?", disse Deus...

Escrevi o último post no dia da vinda para Recife. Normalmente, junto com a felicidade de ver meu amor e tudo mais, vem também um nervosismo, até uma certa irritação, frutos da ansiedade, especialmente porque destesto viajar de avião. Mas na sexta passada eu estava bem demais.

Tanto que, mesmo depois de:

- ter que ir ao supermercado de "emergência", comprar produtos de limpeza para a faxineira;
- a manicure marcar duas pessoas no meu horário, bem no dia da minha viagem - e eu sobrar;
- ligar animada para o amor para contar uma novidade legal e encontrá-lo estressadíssimo (com toda a razão, por sinal);
- passar a primeira meia hora do meu dia de trabalho ouvindo uma colega reclamar venenosamente dos nossos chefes...

Meeeeeeeesmo assim, eu tava num bom humor danado, rsrs! Foi aí que postei no blog.

Mas... Deus é uma força engraçada, né? Rsrs! Acho até que ele tem um humor meio esquisito, tenho que dizer... A sequência (sem trema) de acontecimentos que relato a seguir daria um filme. Vou precisar resumir um bocado, senão acho que o blogger trava, rsrs.

Saí do trabalho bem cedinho. Cheguei rápido em casa e já chamei um táxi, tomei um banho, "embalei" o cachorro e parti. Pegamos um transitozinho, mas logo chegamos ao aeroporto. Meia hora de fila depois, fui atendida.

Pesa uma bagagem, pesa outra bagagem, pesa Lilica e o kennel.

"Documentos do animal, senhora."

Suspiro...

"Estou procurando..."

É isso aí. Não conseguia encontrar atestado de saúde de Lilica, sem o qual ela não poderia embarcar. Juro que virei a bolsa de cabeça pra baixo no balcão e nada. Choraminguei para a atendente da TAM, mas ela nem piscou. Em vez disso, já começou a procurar outro vôo para mim...

Vendo que a situação estava provavelmente perdida, fiz o que me pareceu mais lógico: tentar! Assim, larguei as malas no balcão da TAM, peguei o kennel e voei em direção aos táxis.

"Moço, pelamordedeus, preciso ir buscar uma coisa em casa e tô para perder meu vôo!!!"

Dica: nunca diga isso a um taxista. Ele te fará achar que você realmente vai perder o vôo, só que por outro motivo!

Entrei em casa sem fôlego. Nada em cima da mesa, da estante, da cama, nem no armário, na gaveta de calcinhas, na geladeira e mais nenhum outro lugar, provável ou improvável. Solução enlouquecida número 2: achar um veterinário 24 horas e implorar por um atestado!

A caminho de um lugar indicado pela amigona, eis que o taxista avista uma clínica aberta. Entrei enlouquecida com a cachorra - apenas meia-hora pra estar de volta no aeroporto - tentei ao menos parecer sã para a veterinária, sem esconder a ansiedade e o fato de que eu estava com MUITA pressa. Então, R$80,00 e 15 minutos depois, partimos, de atestado na mão, para o aeroporto - minto, paramos no BB 24 horas, porque eu já estava totalmente lisa e não tinha como pagar a corrida.

Dez longos minutos depois, mais R$70,00, boa sorte do taxista, sprint até o balcão e supresa ao ver a comemoração efusiva da atendente, que aparentemente tinha ficado torcendo por mim. "A senhora deu sorte, o vôo atrasou!" Ainda corri um bocado, do balcão de excesso de bagagem para o balcão da emissão de bilhetes, mas, por fim, estava feito o check-in e haviam acabado de iniciar o embarque.

"Ufa... Terminou... Consegui!! Bruno não vai acreditar nessa história, rsrs. Nem acredito no que aconteceu... Vou aproveitar o voô para escrever o rascunho do que vou postar no blog. Ué....................... Cadê o Mac?!?!?!"

Poizé. Cadê o Mac??? O meu Macbook, que estava na minha bolsa, não estava mais.

Ainda voltei no ponto de táxi, mas não encontrei o meu taxista. Desanimada, deixei meu telefone e a minha história na central de táxis, que iria passar um rádio para todos os taxistas, mas isso iria levar um tempinho e eu não tinha tempo nenhum. Já precisei correr para o embarque e assim entrei no avião... apenas me perguntando se esses atropelos todos não seriam uma espécie de aviso divino de que eu não devia entrar naquela aeronave... Hahaha!

E foi isso. Cheguei em casa um bagaço e finalmente estressada, né, rsrs. Mas não tanto quanto poderia. Ainda afirmo que aquele dia foi especial. Espero ter dias tão bem humorados mais vezes - e chega de provação, né, Deus?!?

P.S: O MacBook ficou em cima na mesa da sala. Foi esquecido quando voltei para procurar o atestado e tirei tudo da bolsa. Graças ao bom Jah!! ;-)




sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Good day, sunshine

Hoje estou de tão bom humor que ninguém me puxa para baixo. :-)

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Ciclo

Tem dias que meu coração arde...
Quer...
Sofre...
Esmorece...
Desiste...
Chora...
Morre...

Depois, aos poucos, respira
Olha em torno
Como se fosse a primeira vez
Como uma criança que nada conhece
Ingênuo, alegra-se com o brinquedo mais simples
E se enche de esperança
Para tentar outra vez

sábado, 2 de outubro de 2010

Mocinha


Minha bebê ficou mocinha hoje.

Ou seja, deixou de ser bebê, né? Rsrs!

...

Naaaaaaaaaaaaa!

Vai continuar sendo meu bebê, hahaha! Das vantagens de ser cachorro: ser tratado como bebê até o fim da vida e adorar isso! ;-)

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Óia a profecia se cumprindo!

Começa a chover no Distrito Federal após quatro meses de seca

Publicação: 28/09/2010 16:13 Atualização: 28/09/2010 16:48

Os primeiros pingos de chuva começaram a cair no Distrito Federal na tarde desta terça-feira (28/9), após quatro meses de seca na capital. A reportagem do Correio Braziliense esteve no Riacho Fundo e no Recanto das Emas e presenciou chuva no local.

Internautas e leitores também relataram o início da chuva em Brazlândia, Taguatinga, Ceilândia, Recanto das Emas, Estrutural, Samambaia Norte, Taguatinga Sul, Riacho Fundo e Asa Norte. No entanto, até às 16h, o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) negou o fato.

O mal tempo que se forma já traz transtornos para os moradores do DF. Nesta tarde a Companhia de Energia de Brasília (CEB) afirmou que parte do Cruzeiro, Sudoeste, SIA, Lago Sul e Taguatinga chegou a ficar sem luz. Na estação Praça do Relógio, em Taguatinga Centro, faltou energia no metrô por 15 minutos.

De acordo com a CEB, a energia acabou devido às fortes rajadas de vento e poeira. As equipes da Companhia estão na rua para resolver o problema. O Inmet aforma ainda que em período de seca é comum redemoinhos com rajadas de vento e poeira muto forte.


Fonte: Correio Web16:52


Dá-lhe cigarrinhas!

E quanto às rajadas de poeira, pensem num cenário de filme de apocalipse, rsrs! A cidade tá toda coberta de uma névoa cor de ferrugem. :-P

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Pá-pum!

Eis a penúltima queda que aprendi. É uma queda estranha e o vídeo ficou acelerado, por algum motivo... Mas taí, rs.

As minhas professoras dizem que esta queda precisa ser aprendida e dominada antes que eu possa pensar em fazer uma Desenrolada, que é aquela queda que todo mundo sonha em ver, ou executar, sempre que ouve falar nesse negócio de tecido. Aquela em que a pessoa desenrola, como num carretel. Me aguardem!


O anúncio das cigarras


Hoje à tarde ouvi o som de cigarras.

Bom sinal!

Aqui no cerrado, todo mundo sabe que o som das cigarras anuncia o fim da seca. Será que a "lenda" se confirmará uma vez mais??

Esperemos que sim. Afinal, hoje, dia 27 de setembro, completamos 123 dias sem chuva, igualando a marca de 2007. A maior seca registrada em Brasília foi em 1963, quando a estiagem durou 164 dias.

Registro aqui o anuncio das cigarras. Vamos ver a quantas anda o instinto animal!

domingo, 26 de setembro de 2010

Dirty Little Secrets

Uma vez, uma terapeuta me disse que era importante compartilhar segredinhos, guardados ao longo dos anos - especialmente aqueles que guardamos desde a infância, talvez de pequenas traquinagens que hoje parecem sem importância, coisa de criança... mas que nunca contamos a ninguém. Ela enfatizou o efeito liberador que o compartilhar desse "segredinhos sujos" podia ter em nossas vidas, que podíamos nos surpreender com as tensões ligadas inconscientemente a eles.

Logo entendi o potencial do exercício e, desde então, sempre que a oportunidade aparece, com a pessoa certa, no momento certo, ponho em prática.

O mais interessante é perceber que, todas as vezes, é o meu próprio julgamento que mais temo. Uma vez superado o meu julgamento, os dos demais não importa tanto. E a cada vez que revelo uma dessas coisas a mais alguém, me sinto resgatando um pedaço de mim - um pedaço antes rechaçado, escondido vergonhosamente, mesmo que essa vergonha não fosse consciente até o dia da "revelação".

É uma sugestão que deixo aos leitores. Encontrem alguém para compartilhar esses "dirty little secrets". Faz um bem danado.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Fotitas

Faz tempo que não posto fotos do tecido. Preciso registrar a evolução!



Armação da Gota

Anjinho

Pose a partir do Mendigo

Chave de cintura

Outra pose a partir do Mendigo

O Mendigo
(nem ia postar essa foto, mas depois de mencioná-la tanto, achei que devia, rs!)



Descida com curva
Fotos: Bruno Arrais de Mendonça

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Me fez sorrir :-)

Hoje estou eu almoçando no restaurante de sempre, quando algo de nunca acontece: uma senhorinha, de uns 80 anos, senta na minha mesa. "É agradável aqui perto da janela", ela diz, sorrindo. Não pediu minha permissão para sentar, nem ao menos pediu licença. Agiu com uma naturalidade rara - talvez parte das transgressões da velhice, rs - como se fosse comum que estranhos se sentassem juntos à mesa de restaurantes, mesmo quando havia muitas outras mesas livres.
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E tão logo voltava à minha refeição, ainda com o sorriso oferecido à senhora nos lábios, alguém se aproxima da cadeira ao meu lado, para sentar-se. "Esta bolsa é sua?", pergunta, já puxando a cadeira. Era o neto da senhorinha, rs. Como a mesma naturalidade da avó e com uma mansidão surpreendente, o rapaz me dá um sorriso e se senta, também sem pedir licença ou parecer achar estranha a situação.
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E juntos almoçamos, os três. O neto e a avó conversaram um pouco, amenidades, eu pedi licença para ir buscar a minha sobremesa e dei "tchau" na saída. Nessa hora, o rapaz me agradeceu, dando algum indício de que ele também achava a situação, de alguma forma, diferente do habitual.
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Tenho que dizer que gostei, rs!

domingo, 19 de setembro de 2010

Renascimento

Nada como abandonar velhas crenças e abraçar novas, frescas, leves, mais a ver com a vida. Isso é Renascimento.

Sempre digo a Ramy que sou eu quem mais aproveita os workshops. Os clientes vão lá, respiram, ralam, e eu cresço mais do que todos eles... Pego carona na energia, tenho insights preciosos, respiro mais do que todos.

Desta vez, foram tantas as "fichas" que perdi a conta. Ficou claro para onde a vida vai me levar. Ficaram claras várias "resistências", desmascaradas e, sim, vencidas no processo. Foi muito legal seguir o impulso de abandoná-las e ver que ela são apenas mais um véu de ilusão que por algum motivo minha mente teima em criar - mas não preciso temê-las. Já conheço suas falas...

Estou sentindo frescor, leveza e alegria. Vontade de seguir nessa, pegar essa onda, go with the flow...


terça-feira, 14 de setembro de 2010

Mais babação

Uma das fotos mais fofas do mundo

Lilica gosta de crianças :-) Essa é minha priminha, Maria Flor.

Toda desmantelada, com a cabecinha pendurada. Ela adooooora ficar assim!

Aconchego do papai.

Companheirinha.

Farra do prato



Essa foi a farra que Lilica fez com o prato de ração, flagrada por Bruno (que teve que catar as bolinhas de ração do chão, do tapete...).


Mas não tá uma fofa!??!


Puxa, fazia tempo que eu não babava ela no blog, rsrs!

domingo, 12 de setembro de 2010

O Coiso

Após quase 6 anos de resistência, finalmente "apelei": comprei o bendito do umidificador de ar.

Sempre me gabei de amar a secura de Brasília, mas este ano o bicho tá pegando, meeeeeeeeesmo...

Eis o coiso:




Essa fumacinha divina traz o meu quartinho para agradáveis 60% de umidade do ar. O ponto fraco é a molhadeira que fica quando o coiso passa a noite toda ligado, mas isso é facilmente contornado com uma duas toalhas velhas. Os pontos fortes, além do fato de que o treco funciona, é que ele é bastante silencioso e a fumaça é fria, ou seja, dá uma refrescada no ambiente.

Nota 10 para o coiso. Recomendo.

Cardápio da semana

Na semana em que Bruno esteve aqui, olha só o que rolou:


*Atenção: pode dar água na boca... ;-)



Arroz de Braga
Prato de origem portuguesa, com frango, paio,
tomate, pimentão, cheiro verde, repolho e couve.

Caldo Verde
Mais um ponto para os portugueses, rs!
Alguém não conhece caldo verde??

Omelete de tomate, pimentão e queijo com
tortellini trocolori ao gorgonzola
Título auto-explicativo
O molho foi obra de Bruno! (pronto, amor, desculpa a omissão, vu?! ;-) )

Carne ao molho de tomate
Farofa de banana
Arroz com passas brancas
Huuuuuuuum!! A carne foi Bruno que fez!! Ficou 10!!

Lasagna de Beringela
O gosto ficou melhor que a aparência final, rsrs

Frango assado, farofa de cebola e viangrette de batatinhas
Frango besuntado de maionese e creme de cebola antes de ir ao forno
Batatinhas cozidas e conservadas em vinagrette - obra de Bruno
A farofa, que não foi fotografada, ficou show

Dois pratos foram negligenciado das fotos, o primeiro por esquecimento e o segundo por correria: o prato do dia da chegada de Bruno, que foi um macarrão ao molho de atum de-li-ci-o-so e uma carne em tirinhas, preparada com cebola e pimentão, servida com arroz com passas brancas. Rolaram também sanduíches, vitaminas de banana com granola e mel, Rap 10 com queijo minas frescal e azeite e outras comidinhas bobinhas que a gente curte.

Já estou com saudades de cozinhar para dois. :-/

sábado, 11 de setembro de 2010

Sintonize!

No próximo domingo, dia 12 de setembro, às 18h - horário de Brasília - vai ao ar uma entrevista sobre Renascimento, que fui convidada a dar, na Rádio Cultura do Distrito Federal.

Quem mora em Brasília pode sintonizar na FM 100,9. E quem mora em qualquer outro lugar do país ou do mundo, pode ouvir à transmissão no http://www.culturafmdf.com.br/ .

Sintonize!! :-D

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Cachalove



Foi assim:

Fazia tempos que Bruno queria ir no CCBB, mas, por conta do que foi relatado no post anterior, a gente nunca ia...

Pois aí que finalmente fomos lá, no sábado passado. Estava acontecendo o Anima Mundi, que é uma mostra de curtas de animação, com algumas oficinas relacionadas ao assunto, além de outras atividades, como peças e filmes.

Depois de visitarmos a livraria do CCBB, que é super legal, de fazermos um lanche no café e de assistirmos a uma peça infantil muito legal, topamos com a oficina de desenho animado.

A idéia da oficina era simplesmente genial. Papel imantado branco, hidrocor e soltar a imaginação. Criadas as personagens do "curta", o dono da animação era convocado a mover sua criação em um quadro metálico, enquanto a produção da oficina batia fotos, que eram armazenadas em um programa como o Picasa. Após alguma dezenas de fotos, o resultado era uma animação curtinha e fofinha, como a nossa. Foi massa!!

Casinha

Meu amor já esteve por aqui várias vezes - acho que, só este ano, já é a quarta vez, tô certa, amor?

Todas as vezes, a gente aproveita pra ficar bem juntinho, esquecemos do mundo, dos planos, não fazemos nem a metade das coisas que planejamos, pois, com o tempo "racionado" desse jeito, regulado pelos feriadões e folgas, terminamos abrindo mão de tudo por mais uma horinha de preguiça, só nós dois...

Desta vez não está sendo diferente. Até que conseguimos visitar o CCBB, a Fundação Athos Bulcão, fomos ao cinema e mesmo a um show de reaggae maaaaaaassa, do Alpha Blondy. Mas o que tá sendo mais legal, mesmo, para mim, é que desta vez decidimos fazer um esforcinho para comermos mais vezes em casa. O motivo principal dessa decisão é que esse negócio de comprar passagem para lá e para cá tá começando a pesar e aí que refeições fora, que nunca custam menos que 20 reais e comumente chegam aos 35, começam a fazer diferença no bolso, ainda mais quando somadas ao cineminha básico, ao showzinho imperdível aqui, ao presentinho especial ali...

Então eis que já fomos umas 3 vezes ao supermercado. Juntos, decidimos o que comeríamos nos dias seguintes, planejamos o que devíamos comprar logo, o que ficaria para depois. Em casa, decidimos o que comer a cada dia e mais ou menos dividimos a cozinha - como tenho mais experiência, tenho ficado com a maior parte da cozinha em si, mas hoje saiu um molho de gorgonzola genial da panela de Bruno, rs! Agora, mesmo, enquanto estou no trabalho, ele está picando as verduras que usaremos para fazer um molho de tomate à noite - base da nossa lasagna de beringela.

E eu tô adorando brincar de casinha, rs!

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Relaxar

Já faz um tempo que "internalizei" a noção de que simplesmente relaxar é a cura para todos os males da mente, corpo, coração... Para mim, relaxar é outro nome para meditar. Porque, afinal, meditar nada mais é do que entrar em um estado de profundo relaxamento físico, mental, emocional e espiritual, sem dormir. Inclusive há "técnicas de meditação" que começam com um relaxamento induzido, levando o meditador a tornar-se consciente de todas as partes do seu corpo, como uma preparação para o estado meditativo.
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Sendo assim, quando estou presente o bastante para me lembrar do que acabei de escrever, simplesmente paro e relaxo. Vou deixando cada partezinha do me corpo "soltar", "cair"... Até digo a mim mesma que não estou meditando, mas apenas relaxando - isso tira a pressão de ter que entrar em alfa ou coisa parecida, rsrs. Às vezes é muito bom ficar assim... Outras, só consigo perceber o quando é difícil relaxar. E outras vezes pego no sono, mesmo, rsrs.
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Se não me engano, Brian Weiss - aquele terapeuta que escreve livros sobre experiências de vidas passadas - disse que a maioria das grandes curas sempre ocorrem a partir de um estado de profundo relaxamento. Acredito que deve ser assim, sim. Deve ser quando abrimos mão do controle - da tensão, do evitamento - que conseguimos liberar e deixar ir as coisas negativas a que nos agarramos, sem percebermos.
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Então, agora, relaaaaaaaaaxa!!

sábado, 21 de agosto de 2010

India Arie

Descobri a India Arie há uns 3 anos. Na verdade, já gostava de uma música dela há mais tempo, mas só há três anos assisti a uma entrevista com ela do programa da Oprah Winfrey e logo fui atrás do cd.

A voz dela é muito bonita, afinada, apesar de ser bem triste. As letras das músicas também variam, de otimistas a tristes, sendo que sempre são bem introspectivas.

A primeira música que conheci dela foi Ready for Love, que estava em um cd internacional de novela, acho que era Um Anjo Caiu do Céu. Apaixonei-me pela maneira como ela canta e, na época, pela letra da música - embora hoje a considere ultra-triste e até pra baixo, mesmo. Mas não deixa de ser linda.

Mas quando assisti ao programa da Oprah, o que me chamou a atenção foi o jeito, mesmo, da cantora: muito honesta, autêntica, em busca de si. A música que estava em foco era I am not my hair. Nessa música, a cantora, que é negra, conta tudo o que fez com seu cabelo durante a infância e adolescência, por não aceita-lo como era. Até que um dia ela "faz o que tinha que fazer" - embora não fique claro na letra, acho que ela raspa a cabeça - e aí ela conclui:

Hey

I am not my hair
I am not this skin
I am not your expectations, no

I am not my hair
I am not this skin
I am the soul that lives within

Outras que adoro são I choose, India's Song, e uma versão cantada da Serenity Prayer:

God
Grant me the serenity
To accept the things that I cannot change
The courage to change the things that I can
The wisdom to know the difference
And God
Give me the courage to love with an open heart


Recomendo! :-)