quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Fim-de-semana radical!

Fim-de-semana passado, Bruno e eu fomos para um dos nossos lugares favoritos: Pirenópolis. O climinha de lá é todo especial, contamina a gente com uma desaceleração gostosa, um bem-estar... Só de chegar lá, de ver aquelas pedras antiiiiigas fazendo o calçamento das ruas, ver as casinhas históricas, a iluminação com jeito de lamparinas, só de entrar na cidade já nos sentimos mais relaxados.

Bom... Ainda bem que Piri é relaxante, porque senão acho que a gente não tinha sobrevivido a todas as aventuras que passamos, rs!

Como os detalhes que valem a pena ser contados são muitos, dividi o post em "capítulos", para facilitar o fracionamento da leitura - acho que dá pra umas 4 ou 5 visitas, rsrs!


Sexta feira, 03 de dezembro de 2010

Saímos de Brasília por volta das 17h30, após um dia agitadíssimo. Viagem tranquila (sem trema), chegamos em Pirenópolis às 19h30. Primeira surpresa: a pousada estava FECHADA!

Isso mesmo. A pousada estava fechadinha da silva. Ninguém atendia o fixo ou o celular. A vizinha de frente avisou que não era a primeira vez que isso acontecia, que não tinha ninguém MESMO lá dentro.

A solução foi arrumar outra pousada. Demos sorte, já que Piri costuma lotar nos fds de dezembro, e encontramos uma pousada muuuuuito melhor que a primeira e apenas 10 reais mais cara -> http://www.pousadaspirenopolis.com.br/

Claro que liguei para a dona da primeira pousada depois, para contar o incidente. É que se trata de um lugar que descobri há uns 3 anos e que costumo (minto, costumava) recomendar a todos que conheço, pois é arrumadinho e praticam preços melhores. Mas já é a segunda vez que temos problemas, então cortei da minha lista... Ah, a dona da pousada disse que tem tido problemas familiares e por isso tem estado meio ausente. Enfim... é uma pena, mas eu que não vou arriscar mais, né?
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Sábado, 04 de dezembro de 2010

O rafting
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O dia começou com rafting no Rio Corumbá, saindo próximo ao Salto do Corumbá - o passeio já vale só pela vista. Para começar, fomos alongados, instruídos sobre como remar, como obedecer a alguns "comandos de navegação", o que fazer caso o bote virasse ou caíssemos na água. Vestimos os coletes, ensaiamos as manobras principais e pronto: foi dada a largada!

O trajeto era de 12km e continha quedas de níveis 1, 2 e 3, sendo que as quedas de nível 3 atringem de 2,5 a 3 metros de altura... O quê!?!??! Pois era. E ainda tinha uma tal de queda 3+, que era logo a primeira das duas nível 3 que tínhamos pela frente.

E lá vinha ela, a 3+. Ou melhor, lá íamos nós em direção a ela. Fizemos uma parada, a equipe de segurança se preparou mais à frente enquanto o guia nos instruía: "Quando eu falar "piso", vai, todo mundo para o meio do bote e segura firme, remos para dentro do bote".

Resultado: cruz credo, seis pessoas no bote, duas foram lançadas para a água. Quase caí, me segurei sei lá como, o bote afundou todo do meu lado, comigo junto, e daí, quando percebi que tava viva, Carlinha gritou: "Bruno!! Bruno tá na água!!" Só aí que o vi, encostado na pedra, o bote indo pra cima dele!! Aaaaaaargh!!!! Que sensação horrível!! Eu tentando segurar o bote - iludida - e só vendo a cabeça dele sumir entre o bote e a pedra!! Aaaaaaaafffffff!!

Mas Bruno não se machucou (não muito, né, amor, rsrs), tava tudo dentro do previsto e, detalhe, os guias se mijavam de rir, eles esperavam era que o bote virasse com todo mundo!! Né lasca?!

A queda em detalhes

Reparem na altura desse troço!

Ai, Jisuis!

Cadê eu? Cadê Bruno?? Adivinha?? Embaixo d`água! A frente do bote submergiu toda!

A tirolesa

A fazenda Tabapuã é, segundo os guias locais, uma "Fazenda Hotel". A inversão da denominação habitual se deve ao fato de que a Tabapuã considera que o turismo é sua atividade secundária. A primeira é a criação de gado. Ainda assim, Tabapuã é uma referência de "turismo de aventuras", já que lá é possível agendar diversas atividades do gênero.

A mais conhecida delas é uma tirolesa de 567m de extensão. É um passeio muuuuito legal, já que, de bônus, quem faz a tirolesa passa por dentro de uma área de preservação florestal belíssima, com duas cachoeiras de água "bebível", fora a vista maravilhosa do ponto de saída da tirolesa - porque, sabem, para cobrir 567m sem perder velocidade do meio do caminho, tem que sair bem do alto, rs!

A nossa tirolesa

- A trilha

Quando chegamos do rafting - também agendado em Tabapuã - já estávamos atrasados para a tirolesa. Fomos para o almoço e logo em seguida para a trilha que leva à tirolesa.

Muuuuuito legal a mata. É muito refrescante estar em meio à natureza (quase) intocada. Eles procuraram preservar ao máximo aquilo lá. Construíram uma trilha suspensa de tábuas, para facilitar o passeio e diminuir o risco de incidentes com animais.

Mas foi na trilha que começou a aventura, rs. Primeiro, a Dani escorregou numa das tábuas, que estava úmida sem a rede de arame anti-derrapante, e caiu sentada no chão. Foi uma quedona, sem freio e nem preparo. Mas a danada sacudiu a poeira (ou melhor, a lama) e levantou rindo. A partir daí, todo mundo pisando com mais cuidado.

Depois, tchan-tchan-tchan-tchan!! Tivemos um encontro animal!! Pois não é que tinha uma CASCAVEL adulta, enroscadinha, bem no meio do nosso caminho?!?! Pois tinha!! Eu nem vi a bicha, não tive coragem de chegar tão perto. O guia ainda tentou empurrá-la para longe, com um pedaço de pau, mas ela ficou agitada, começou a chocalhar o rabinho e daí que ele achou melhor abrir uma trilha alternativa para nós.

Detalhe mais que básico: um grupo de 3 pessoas havia passado por ali antes de nós e somente a TERCEIRA pessoa da fila viu a cobra!! As outras duas passaram praticamente POR CIMA dela, sem perceber!! Aaaaaaarrghhh!! Só de pensar, me dá arrepios!! Mas isso é mais uma prova de que as cobras não atacam pessoas sem serem provocadas. Aquela cascavel teve pelo menos 2 chances naquele dia.

- A tirolesa

Depois da trilha de aventuras, chegamos no ponto de partida da tirolesa. Só ali Bruno percebeu a altura do babado, rsrs! O bichinho ficou verde e começou a produzir cubos de gelo com as palmas das mãos, hehehe! Eu lembro que fiquei assinzinho quando fui pela primeira vez. É muito alto, meeeeeeesmo.

Mas dessa vez, não. Eu tava até tranquila em relação à tirolesa. O meu problema era a tempesade pra lá de elétrica que despontava bem mais pra cá do horizonte e que, na minha humilde opinião, estava perto demais... Mas o guia discordou. Dizia ele que, pela distância, em segundos, entre os raios e os trovões, ainda havia 4 km entre nós. Enfim... fui no pára-raios gig... digo, na tirolesa, né?? Até porque, pra voltar a pé, eu teria que cumprimentar a cascavel de novo, só que dessa vez no escuro!!

E aí?? Tá bom de aventura??


O delivery

Para Bruno e eu, tava bom, mesmo, rs. Terminamos o dia na pousada, pedimos uma entrega de pizza, tomamos uma merecida cervejinha e fomos dormir cedo. :-)







Domingo, 05 de dezembro de 2010

To be continued... ;-)


2 comentários:

  1. Eu não fiquei verde, não, rapá, para de me queimar! Ôxe! Coisa feia. Eu fiquei com as mãos meio geladas, mas fui primeiro e nem tive medo de nada na descida, viu? Ora bolas!! Eu só não gosto de ficar em pé sobre um barranco em cima dum caixote! :P

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  2. Olha, gente, me assustei só com o relato, rs. Sempre tenho medo de chegar num local e ter problema com hospedagem. Ainda bem que vocês conseguiram uma melhor.

    Quanto ao rafting e à cascavel:

    Caraca!!!!

    Eu não encarava esse bote de jeito nenhum. Fosse o do rio, fosse o da cobra.

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