terça-feira, 23 de março de 2010

Snake Dancer

Não sei vocês, mas acho lindo...

Rachel Brice. Essa muié é uma danada. Quem sabe quando eu crescer... ;-)

Sei que ela pega a dança do ventre e mistura com uma criação própria. Sei que ela imita os movimentos de uma cobra. Pense na força que essa criatura tem que ter! Acho que essa é a minha apresentação favorita dela.

Lelê, lelê...


Hoje eu realmente precisava trabalhar, mas pense na última coisa que estou conseguindo fazer...! :-P

quinta-feira, 18 de março de 2010

O Sapinho

Eis o predecessor da Grega. Só não entendo o por que desse nome... ;-)

A Grega

É com muito orgulho que vos apresento a Grega!

Levei nada menos que 1 mês para tomar coragem de tentar! Motivo: medo de altura, rsrs!

Foi realmente engraçado o processo. Eu já tava craque em fazer a armação da queda, a meio metro de altura, mas quando subia alto o bastante para cair... quem disse que eu acertava?? Me vinham logo pensamentos variados, sobre a hipótese de eu me atrapalhar e cair, e daí eu errava todos os passos. Depois veio a fase em que eu já conseguia armar a queda, mas cadê coragem de soltar??

O fator determinante para a coragem chegar foi aprender o Sapinho, que é muito mais tranquilinho de fazer e me ajudou a ver que dá pra sentir o tecido no momento de dobrar as pernas, não é tão "perdido" quanto eu imaginava.

Então, a grega Grega começa com uma chave de cintura - é o movimento em que você cata o tecido, abre bem as pernas para encaixar e depois gira o tronco para o lado, criando uma intenção para baixo e bara o lado, que te mantém presa. Em seguida vem a armação da queda, que vocês podem ver no vídeo. Daí faz-se uma pausa para a pose da armação (isso é pra ser uma arte, uma dança, rsrs, tem frescurinhas!), depois é só posicionar a perna esticada na frente da dobrada e então esticar a que está dobrada.

O certo é o tecido escorregar até os joelhos, mas quando faço fica enganchando no meu quadril. E também a passagem da chave de cintura para a armação da queda é feita sem as mãos - coisa que já faço, desde que a meio metro de altura, rsrs! Um dia chego lá!

terça-feira, 16 de março de 2010

Hoje estou me sentindo a pessoa mais sozinha do mundo...

quinta-feira, 11 de março de 2010

Simples


Este é outro mantra: simples.
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Quem me ensinou foi a Samvara. Para não ser injusta, outros me ensinaram antes, mas foi quando a Samvara disse, que realmente ouvi.
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Sabe quando analisamos uma situação e ela começa a ficar mais e mais complicada? E daí insistimos na busca de uma solução, mas isso somente nos leva a perceber mais e mais ramificações e possibilidades de o problema complicar ainda mais?
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Quando isso acontecer, pare imediatamente de pensar. Simples.
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A prática é não transformar seus "problemas" em complexos indecifráveis. Simples. Atenha-se a apenas um detalhe e siga em frente. A complicação é apenas o barulho de sua mente ansiosa, criando mais ansiedade. Não tem nenhuma validade ou utilidade.
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Esse é o conselho mais difícil de seguir, para mim, rs. Sou uma complicadora nata, rs. Ok, talvez eu não tenha nascido assim, mas o fato é que complico desde que me entendo por gente. É um aprendizado e tanto.

domingo, 7 de março de 2010

O que realmente importa


Iluminação.
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Gangaji - uma mestra iluminada do ocidente - diz que essa palavra é capaz de colocar uma multidão em transe em meio segundo, rs. E ela não está errada. Para os que descobriram sobre as "vantagens" e "promessas" desse (suposto) estado de consciência, a recompensa é grande demais para que seja possível esquivar-se do desejo imenso de "chegar lá".
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A piada é que não se "chega lá" quando o assunto é iluminação, rsrs. Todo o lance da iluminação é perceber que não há onde chegar, simplesmente porque não há alguém para ir... Mas, vixe, pula essa parte, rsrs.
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Adoro assistir palestras de iluminados. Adoro o jeito como falam, o relaxamento e a clareza que me passam, adoro sentir que estou entendendo tuuuuudo - e, portanto, mais pertinho de "chegar lá", rsrs. Há cerca de um ano conheci pessoalmente um iluminado, o guia da Mística Andina, Gerardo Bastos, que, na Mística, é chamado Lucidor Flores.
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O que mais me toca em Lucidor é a simplicidade da proposta dele. Ele nos convida a sentir, a procurar em nosso coração o nosso guia, a nossa bússola. Ele diz: "Trate a si mesmo com brandura... Os relacionamentos humanos são cálidos por natureza. Não se torne duro como uma rocha. Seja como uma gotinha d'água, pequenina, frágil, vulnerável... Essa gotinha contém um oásis mágico, divino, dentro do seu coração."
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Na palestra da sexta-feira passada, Lucidor disse algo assim: "Entramos na vida por uma porta e, em algum momento, que não controlamos, saímos por outra. Não sabemos quando ou por quê entramos e também não podemos prever quando sairemos. Mas, aha..! Há uma terceira porta... E essa, abre-a tu. Ela se encontra na região do seu cardíaco. Você pode escolher abrí-la... e perceber que maravilhosa é esta oportunidade que estás tendo de viver. Aprendes a desfrutar a vida."
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Lucidor adora comparar grandes e ricos empresários a seus respectivos gatinhos e cachorrinhos. Ele diz coisas como: "Quem desfruta mais a vida? Já parou para pensar que o seu gatinho passa melhor que você? Ele não está preocupado com o fato de que ele não tem a casinha top de linha, nem que a coleira do gatinho do outro lado da rua tem a carinha do Mickey... Ele apenas desfruta a vida. Come quando tem fome, dorme quando tem sono. Quando foi que a humanidade começou a achar que precisava TER coisas? Mais e mais e mais e mais e mais... O celular do mês passado é obsoleto no mês que vem. Você já tem 30 vestidos, mas ainda assim compra todos os modelinhos novos que aparecem. E assim você vai, sempre preocupado em ter mais, em comprar mais, e a vida se torna isso: comprar e vender." Não foram exatamente essas as palavras dele, mas acho que deu pra passar a idéia.
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Acho que estou num momento em que dei uma parada e estou pensando: peraí... tem que haver algo além disso... além do desejo de ter tantas coisas (casa, marido, filhos, mais dinheiro, iluminação (aaahh...!)). Ouvindo Lucidor, acho que a resposta está nesse tal oásis do peito... É o que dá sentido e, ao mesmo tempo, redefine toda a busca. Afinal, o que realmente importa para você?
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Eita, que a crise existencial tá braba.
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Adoro encontrar o Lucidor. É inspirador. :-)

segunda-feira, 1 de março de 2010

A Casa


Era uma casa
Muito engraçada
Não tinha teto
Não tinha nada
Ninguém podia
Entrar nela, não
Porque na casa
Não tinha chão
Ninguém podia
Dormir na rede
Porque na casa
Não tinha parede
Ninguém podia
Fazer pipi

Porque penico
Não tinha ali
Mas era feita
Com muito esmero
Rua dos Bobos
Número zero