segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Fluxo

Um momento para caraminholar...

Um assunto sempre me intrigou: por que é que aqueles que têm muito, muito dinheiro , desde o berço, terminam se dedicando a trabalhos voluntários? Por que vão morar em países pobres, viver em condições subumanas junto com aqueles a quem vão ajudar? E por que é que o índicie de depressão e suicídio é tão mais alto em países ricos, onde as pessoas podem até ficar sem trabalhar, tão bom que é o auxílio-desemprego?

Hoje acho que caiu uma ficha. E tá aberto pra debate, rsrs!

Me ocorreu que as pessoas precisam fazer a energia cirular, de alguma maneira. Que quando esse fluxo não ocorre, acontece o mal-estar, a depressão, a sensação de vazio e de falta de sentido na vida. Sendo assim, que não tem, precisa correr atrás, receber. E quem tem PRECISA doar. É uma questão de saúde do coração.

Claro que isso é uma forma simplificadíssima de ver a coisa. Afinal, me parece mais exata a noção de que todos precisamos dar e receber, o tempo todo, ou não haverá fluxo. Mas talvez seja isso que acontece aos nascidos ricos: eles nunca precisaram correr atrás para receber e ficaram estagnados até que algo mais forte os impele a sair e doar um pouco do que acumularam.

2 comentários:

  1. Ah, que legal. Teoria interessante. Tu tá parecendo até os mestres iluminados quando reinterpretam os conceitos presentes na Bíblia e no Cristianismo! Sério! É que essa tua ideia me pareceu uma nova forma de entender a caridade, tão pregada pelos cristãos.

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  2. Tá aí! Lu, eu acho que você acertou em cheio. Faz sentido. Energia circulando é sinal de vida. Quem tem DEMAIS às vezes se dá conta de que não precisa de 500 pares de sapatos. Nem de cinco ou cinquenta carros... São esses os que acordam e permitem que a energia financeira circule no planeta. Valeu! Bjs

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