terça-feira, 17 de maio de 2011

Soltando o resultado

Coisa de uma semana atrás, guardei alguns minutos, antes de dormir, para rezar.
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Ao iniciar a minha oração, de repente não me parecia "certo" pedir pelo que eu queria. Não que fosse "errado" pedir, apenas não parecia ser o que eu realmente queria fazer.
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Para continuar essa história, preciso explicar uma coisa. Neste momento, o que acontecer na vida de uma outra pessoa terá efeitos significativos na minha vida. Se, para ela, as coisas ocorrerem de uma maneira A, minha vida toma um rumo. Se de uma maneira B, outro.
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Então, ao iniciar a minha prece, comecei pela maneira habitual de rezar: "Peço que aconteça isso e aquilo, e mais aquilo outro, se não for abusar..." Parei. Senti. E o que saiu foi o seguinte:
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"Peço que aconteça o que for melhor para essa pessoa. Que aconteça o que for melhor para ela."
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Essa prece saiu forte, serena, decidida. A mente ainda precisou se ajustar à idéia que o coração já tinha processado. Então, a mente disse:
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"Mas... claro... faz sentido. Se confio na Existência e na sabedoria misteriosa dos acontecimentos, o que for melhor para essa pessoa será, necessariamente, o que é melhor para mim."

2 comentários:

  1. Muito bacana, Amor. Essa atitude é uma prova de amadurecimento emocional e, porque não dizer, espiritual. Fico muito orgulhoso. Você só esqueceu de dizer que o que acontecer a essa pessoa também tem importância enorme sobre a minha vida, porque é uma com a tua (1+1=1), né? Te amo e sei que tudo vai ficar bem e se resolver como tem que ser. É só esperar mais um pouco. ;)

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  2. É isso aí Lu. "Tudo é uma questão de manter a mente quieta, a espinha ereta e o coração tranquilo". Enquanto os novos rumos ainda estão por vir, estarei aqui! bjs.

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