Acho que somente ontem voltei, realmente, do retiro... Lendo o meu último post, antes do Kyol Che, percebo continuidade entre o antes e o agora. Só que eu não fazia a menor idéia do que vinha pela frente...
Como disse a Raquel, não há um retiro igual ao outro. Depois das surpresas - gratas e ingratas, rs - do primeiro retiro, podemos ter a inocência de acreditar que as impressões se repetirão, de forma confortavelmente previsível, nos segundo, terceiro, quarto... Que belo engano!
Para mim, o Kyol Che deste ano foi, sim, um corte com o passado. O que se "quebrou" dentro de mim não tem volta, pois negar a consciência de um fato é algo que só as crianças conseguem fazer... Falta-lhes a noção de que é impossível fazê-lo, por isso conseguem. Como uma criança assustada, ainda sofro com a ausência da proteção imaginária que criei em torno de mim e que cultivei durante tantos anos. Ter consciência dói. Mas também cura...
Hoje, quase uma semana após o fim do Kyol Che, posso dizer com segurança que o tal "corte" foi uma bênção em minha vida. Ainda estou me ajustando à nova forma de ver e de sentir o mundo, mas sei que tudo o que está acontecendo é uma resposta aos anseios mais profundos da minha alma. Ver, saber, sentir a verdade de quem eu sou.
Massa, Amor. Muito bom você estar voltando e seguindo adiante, mas presente, vivendo o momento; tanto quanto possível. Tô aqui do seu lado, para dividir isso com você.
ResponderExcluirLindo post, Lu.
ResponderExcluirbjo
Por falar em Sentido da Vida, a gente bem que devia ver um filminho do Monthy Python qualquer hora, nera?
ResponderExcluirTopo demaissssss!
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